Prova da 1ª fase: uma dica que vale para todos os concursos

12/09/2017 - 16h40

Se existe um recurso que deve ser utilizado por todos os candidatos em uma preparação para concursos é a resolução de questões objetivas. Na pesquisa que fiz para escrever o livro "Técnico e Analista da Justiça Federal: Guia para se preparar para o concurso do TRF da 1ª Região" (clique para acessar a página do livro), a quantidade de servidores que declarou ter resolvido questões objetivas como um dos métodos de preparação foi gigantesca, passando de 80%. Em resumo, quase todo mundo que passou fez isso.


Porém, é cada vez maior a quantidade de mensagens que eu recebo perguntando sobre os livros que trazem questões comentadas. A dúvida é sempre a mesma: eles são uma boa opção e podem substituir a resolução de questões?


Eu mesmo já participei de mais de uma obra na qual o objetivo era comentar questões que foram cobradas em concursos. E, pela minha experiência na área, eu posso responder à primeira parte da pergunta com segurança: sim, os livros de questões comentadas podem ser bastante úteis. A razão? Eles permitem ao candidato acumular conhecimento (por meio dos comentários feitos pelos autores), além de conhecer os temas mais cobrados nos concursos e de que forma eles estão sendo cobrados.


Porém, grave o que eu vou dizer agora: a leitura de livros com questões comentadas não substitui a resolução de questões!


Pense na hora da prova. O que você vai ter que fazer quando se deparar com o caderno de questões? Vai ter que colocar o seu conhecimento para fora. Vai ter que fazer um exercício mental muito diferente do que você faz quando estuda de forma passiva, por meio de leituras ou vídeos. Ali, na hora da verdade, de frente à prova que quer acabar com você, a tarefa é outra. O seu cérebro tem que colocar o conhecimento para fora, ao invés de absorvê-lo.


Acredite em mim: é preciso treinar o seu cérebro para isso. Tem muita gente que apenas lê, lê e lê novamente, mas tropeça nas provas. Uma parte desses tropeços se deve justamente ao fato de que o dia da prova acaba exigindo algo totalmente distinto do que foi feito durante meses ou anos.


Claro, é só por meio da leitura e das aulas em vídeo ou áudio que você acumula conhecimento. Sem isso, de nada adianta resolver milhares de questões. Mas, sem resolver milhares de questões, a leitura e os vídeos acabam por ter uma eficácia bem menor do que você poderia conseguir.


Resolver todos os dias questões aos montes, centenas ou milhares delas ao longo de sua preparação, ajuda você a: a) conhecer o que está sendo cobrado nos concursos; b) aprender a não cair nas "pegadinhas" dos examinadores; c) fixar o que você leu nos livros. Mais do que isso, ajuda você a treinar o seu cérebro para fazer justamente o que ele vai fazer na hora da prova.


Coloque a mão na massa, resolva milhares de questões, dando preferência a concursos similares ao que você vai fazer, com a mesma instituição organizadora. Esse é um caminho que pode não garantir a sua aprovação por si só, mas que vai aproximar você da vitória, com toda certeza.


Prof. Alexandre Henry (Juiz Federal)


P.S.: confira o guia que fizemos para o curso de técnico e analista da Justiça Federal. Ele traz uma pesquisa completa com 699 aprovados. Clique aqui para acessar.

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